Planejar destaca o papel do planejamento financeiro diante de recorde de inadimplência no Brasil

São Paulo – 29 de maio de 2025 – Estar com o nome negativado pode representar muito mais do que uma dificuldade pontual. O impacto vai desde o acesso ao crédito até a segurança financeira em situações de emergência. Segundo levantamento recente do Serasa, o Brasil atingiu em abril a marca de 73,8 milhões de pessoas inadimplentes, o maior número já registrado pela entidade.

Diante desse cenário, a Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro), referência nacional em educação financeira, reforça a necessidade de que os consumidores adotem práticas de organização e planejamento para evitar ou sair da inadimplência. “O primeiro passo para sair do endividamento é encarar a realidade com clareza. Ter uma visão completa das dívidas, entender onde estão os maiores compromissos e reorganizar as finanças com base em metas reais faz toda a diferença”, afirma Patrícia Palomo, planejadora financeira CFP® da Planejar.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o endividamento das famílias brasileiras alcançou 77,6% em abril deste ano, o maior patamar desde agosto de 2024. O valor médio das dívidas negativadas já ultrapassa os R$5.400 por CPF, com um total superior a R$400 bilhões em débitos. Isso afeta diretamente o poder de compra, o acesso ao crédito e a capacidade de lidar com emergências financeiras. Além disso, a inadimplência pode ter reflexos emocionais importantes, como estresse, ansiedade e perda de produtividade.

Para a Planejar, o caminho mais efetivo para reverter esse quadro passa por ações práticas e contínuas de planejamento. A construção de um orçamento realista, o acompanhamento regular de receitas e despesas, o corte de excessos e o foco na criação de uma reserva de emergência são etapas fundamentais para recuperar o controle financeiro e evitar que o ciclo da inadimplência se repita.

“O planejamento financeiro não deve ser visto como algo complicado ou restritivo. Muito pelo contrário: ele é libertador. Ao organizar as finanças, a pessoa consegue fazer escolhas mais conscientes, se proteger de imprevistos e pensar no futuro com mais tranquilidade”, completa Palomo.

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