Ainda dá tempo: decisões de fim de ano que reduzem o IR em 2026

29 de dez. de 2025

São Paulo, 29 de dezembro de 2025 – Com o encerramento do ano se aproximando, algumas decisões tomadas nas últimas semanas de dezembro ainda podem ter impacto direto no Imposto de Renda de 2026. Segundo a Planejar (Associação Brasileira do Planejamento Financeiro), embora o planejamento tributário seja construído ao longo de todo o ano, ajustes feitos antes do fechamento do ano-calendário podem ajudar a reduzir o imposto a pagar ou aumentar a restituição no próximo ciclo de declaração.

“O Imposto de Renda é reflexo das escolhas feitas ao longo do ano, não apenas do preenchimento da declaração”, explica Nayra Sombra, planejadora financeira CFP® pela Planejar. “Por isso, algumas decisões tomadas agora ainda produzem efeito relevante, especialmente aquelas que dependem do encerramento do ano-calendário.”

A especialista destaca duas medidas que fazem sentido serem avaliadas especificamente neste período:

Aportes em previdência como estratégia tributária

Para contribuintes que utilizam o modelo completo da declaração e contribuem para o INSS ou regime próprio, o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) segue sendo uma boa alternativa de planejamento tributário. “É possível deduzir até 12% da renda bruta tributável anual, desde que o aporte seja feito até 30 de dezembro”, explica Nayra.

Segundo ela, o PGBL deve ser entendido não apenas como investimento, mas como instrumento de diferimento de imposto. “Parte do imposto que seria recolhido agora permanece investida em favor do próprio contribuinte, o que pode gerar ganho financeiro ao longo do tempo.”

A planejadora ressalta ainda que, para quem pensa no médio e longo prazo, a escolha da tabela de tributação adequada, como a regressiva, também faz diferença, já que as alíquotas diminuem conforme o tempo de permanência dos recursos.

Revisão de dependentes e investimentos antes do fechamento do ano

Outro ponto relevante é revisar a estratégia relacionada a dependentes e investimentos. “A forma como dependentes são incluídos, assim como a organização de ganhos, perdas e compensações em investimentos, pode alterar significativamente o imposto a pagar ou a restituir”, afirma.

Embora a apuração final aconteça no momento da declaração, Nayra ressalta que ajustes feitos até o fim do ano ajudam a evitar surpresas, inconsistências e até multas no futuro.

Para a planejadora financeira da Planejar, o recado é direto: “Planejamento tributário é organização, estratégia e uso consciente e totalmente legal das regras existentes.” Segundo ela, o fim do ano não é o momento de grandes reestruturações, mas de ajustes pontuais e conscientes. “Mesmo pequenas decisões tomadas agora podem representar menos imposto em 2026 e mais tranquilidade financeira.”

Sobre a Planejar

A Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro) é a única instituição no Brasil autorizada a conceder a certificação CFP® (Certified Financial Planner). É afiliada ao FPSB (Financial Planning Standards Board) entidade norte-americana responsável pela divulgação, gerenciamento e controle do uso das marcas CFP® fora dos Estados Unidos.

O Brasil é o quinto país com mais planejadores financeiros certificados, com mais de 11 mil profissionais. No mundo, são mais de 230 mil. A certificação CFP® é uma certificação de distinção que traz um diferencial para a carreira do profissional. Para obtê-la, além de comprovar conhecimentos técnicos por meio de avaliação específica, o candidato também precisa comprovar formação acadêmica, experiência profissional e adesão a um código de ética. Para manter a certificação, o profissional precisa ainda cumprir requisitos de educação continuada.

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